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A Leitura das Palestras (4) - Impulso para o caminhar

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Neste último artigo da série sobre o estudo das palestras do Pathwork, veremos como esta prática renova o ânimo do aluno no trabalho de autoenfrentamento e, gradualmente, vai se desdobrando em novas interpretações para conceitos abordados pelo Guia, de uma maneira que não alcançamos assimilar em estágios iniciais do Caminho.  O Guia nos explica sobre como espíritos muito especializados trabalharam na elaboração de cada palestra para que elas atingissem de forma diferente ouvintes e leitores de níveis distintos de consciência. Como as camadas de uma cebola, a cada nível de consciência acessamos o conhecimento e a sabedoria de que individualmente precisamos. Segundo ele, isso acontece para que os leitores recebam uma quantidade ideal de informação e sabedoria, compatíveis com o seu momento pessoal, e que, um conteúdo eventualmente apresentado cedo demais para um nível de consciência específico pode até ser prejudicial.  Podemos até imaginar que haja uma ciência espiritual para isso

A Leitura das Palestras (3) - O Conteúdo

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O estudo das palestras pode ser uma jornada fascinante  O Tema deste artigo é promissor, por um lado, e desafiador, por outro. É sempre fascinante adentrar no conteúdo do Pathwork, mas o desafio reside em passar uma visão geral decente de um material tão vasto e rico como são as 258 palestras que o Guia nos legou.  Vamos abordar em um grau maior de detalhe , e esperançosamente com êxito,  a essência deste conteúdo. Já sabemos que este material revela uma sabedoria espiritual profunda e moderna ; vamos agora examinar como isso acontece . A natureza do conteúdo Em uma definição abrangente, podemos dizer que o Pathwork traz luz sobre nossa natureza psicológica e espiritual e sobre a realidade maior à qual estamos essencialmente ligados. Além do seu aspecto teórico, o Pathwork apresenta um caminho prático para o autoconhecimento, a autotransformação e o despertar espiritual do ser. Para fins didáticos, podemos distinguir três perspectivas complementares no conteúdo do Pathwork. Não h

A Leitura das Palestras (2) - Mais do que apenas teoria: nutrição espiritual

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Toda a bagagem conceitual que se apreende do estudo das palestras do Pathwork é rapidamente integrado a todas as práticas deste caminho espiritual, como a revisão diária, a terapia, a prática meditativa etc, pois amplia o escopo delas e as leva a níveis de maior consciência. O resultado disto é um processo de autotransformação mais profundo e célere Vale a pena destacar este trecho de uma carta [1] q ue John Pierrakos [2] escreveu à comunidade do Pathwork dos Estados Unidos após a morte de Eva: “ Foi-nos dado os tesouros do Universo; foi- n os dado muitos dons que nós seres humanos, infelizmente, ainda não desenvolvemos consciência suficiente para receber. Foi-nos pedido que cumpramos nossa tarefa pessoal e contribuamos para o Grande Plano da Salvação, todos nós. Nós recebemos uma quantidade incrível de material, tão cuidadosamente preparada pelo Guia e por tantos espíritos: preparadas em termos de sentir o pulso e as necessidades da comunidade, e também preparadas em termos de nos

A Leitura das Palestras - No princípio era o verbo...

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Em um nível muito essencial, esta realidade dualista e material em que experimentamos a vida é sustentada pelo poder da palavra (ou várias delas) proferida por todos e cada um de nós. A palavra é a semente da criação, e a sua sustentação também. A bíblia sugere que Deus criou o mundo com a palavra e alguns dizem que Ele sustenta toda a Criação por meio dela, ou por meio da intenção que ela carrega. Uma palavra se agrega a outra, e outras, até que um conceito  –  uma ideia  –  surge. Níveis crescentes de complexidade podem se desdobrar a partir deste processo. Nossas mentes consciente e inconsciente estão impregnadas por palavras; por um emaranhado de símbolos, afirmações e interpretações. Tudo isso forma quem somos, e molda o mundo ao nosso redor. Cada palavra tem uma energia e consciência intrínseca. Cada associação gera um resultado diferente, talvez mais abrangente que a soma das partes. A palavra é a porta de entrada para a nossa psique, afirmam muitas correntes psicológicas. E qua

A Prática do Pathwork (3) - As Dimensões do Caminho

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Vamos tentar elevar o ponto de vista e ganhar uma perspectiva mais abrangente das dimensões do Pathwork. O trabalho de autoconhecimento e autotransformação proposto por este Caminho acontece, necessariamente, em diferentes frentes de ação. O Pathwork é muito mais do que uma interessantíssima sabedoria espiritual. A compreensão de certos conceitos acerca de nossa natureza psicológica e espiritual é condição fundamental  para o desdobramento do trabalho pessoal de autotransformação, porém isto não é uma condição suficiente.   A explicação é porque o  intelecto simplesmente não acessa o campo emocional, muito menos  consegue agir diretamente sobre ele. O desdobramento do “Pathwork pessoal” requer mais do que conhecimento teórico acerca do método; ele pede a realização deste trabalho em diversos níveis, com uma abordagem cotidiana e muito  prática. O Guia pode, por vezes, parecer repetitivo ao indicar como conduzir a autoinvestigação ou como guiar-se diante de situações comuns neste Camin

A Prática do Pathwork (2) - O que é e o que não é

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  O Guia do Pathwork nos entregou a primeira palestra, por meio da mediunidade de Eva Pierrakos, em 11/03/1957. A partir daí,  as palestras subsequentes foram transmitidas aproximadamente uma vez por mês . Aquele grupo pioneiro recebia gradativamente conceitos sobre a realidade da vida, a estrutura da psique humana, cosmologia espiritual, ferramentas para autoconhecimento e muito mais. Simultaneamente à absorção desse conhecimento espiritual único, essas pessoas embarcaram em um extenso período de práticas que as levaram a um profundo autoco nhecimento.  E las vivenciaram o método Pathwork na prática,  aplicando em si as ferramentas recomendadas pelo Guia,  e tendo  o tempo suficiente para experimentar pessoalmente seus efeitos.  Ao longo dos anos, elas foram capazes de confirmar internamente o que anteriormente era apenas um conceito racional, sentindo, mais do que compreendendo, a dinâmica do processo pessoal *.  Demorou quinze anos e meio até que, em 20/10/1972, o Guia transmitisse

A Prática do Pathwork - Uma metáfora (imperfeita)

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  Em 29 de maio de 1953, o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay alcançaram o cume do Monte Everest, o mais alto do mundo, a 8849 metros acima do nível do mar. Tratou-se de um feito notável, com imensa repercussão, dado o grau de dificuldade da aventura. Muitos montanhistas corajosos haviam tentando antes, sem êxito. Uma conquista dificílima, que marcou a história da exploração humana. Edmund Hillary e Tenzing Norgay no pico do Monte Everest Passadas muitas décadas, o desafio desta escalada continua extraordinário para aqueles que a escolhem empreender. No entanto, o contexto atual já é diferente. Centenas de montanhistas atingem este objetivo a cada ano. O que explica isto? Para responder a esta pergunta podemos abordar a evolução do conhecimento sobre montanhismo e sobre esta montanha específica, a experiência documentada de tantos que lograram alcançar o cume e a melhorias nos equipamentos e técnicas de preparação. Vejamos. Enquanto os pioneiros - Hillary e Norgay -